quarta-feira, 19 de maio de 2010

(21) Noite de Luar...

Foi numa noite de luar...
Foi então que tive em mente,
Ser uma estrela cadente,
Vaguear como duas almas apaixonadas,
Juntas pelo universo...
Libertar-me...

Destas amarras da vida,
Sendo livre de voar pelo mundo,
Sem parte definida,
Sem local de chegada,
Sem destino escolhido.
Essa liberdade de viver,
Apenas se compadece,

Com a vontade de oferecer.
Por vezes, procuro-me no luar,
Fascina-me o seu olhar,
Pergunto-me, onde estou...
Não sei !
Sei apenas,

Que tenho sempre o luar.

5 comentários:

  1. Saudades das noites de luar...
    Tens sorte Célio, em teres "sempre o luar".

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  2. Reinvento-o todos os dias. É o meu confidente e amigo leal...
    Obrigado pela visita e comentário

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  3. Belo poema...belas são as noites de luar.
    Gostei Célio

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  4. Quantas noites de luar já passaram sem que a vida regresse.
    Resta a noite.
    Lindo poema...tocou-me.

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  5. Obrigado "Katt" e "Lady" pelos vossos amáveis comentários.
    Voltem sempre a este espaço.

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