“Aquela música fazia-lhe lembrar tanta coisa...
Lembrava-se daquela época em que estavam tão juntos, mas tão juntos, que não havia um único momento sequer em que ele não estivesse consigo, de forma totalmente palpável. Sentia-o até respirar. Lembrava-se de quando riam juntos e ele lhe dizia:
- Gosto dessas tuas estridentes gargalhadas – ele sorria.
- Gosto dessas tuas estridentes gargalhadas – ele sorria.
Lembrava-se de como ele a consolava quando desesperava diante das dificuldades, na gestão do seu dia-a-dia profissional e de como tinha uma paciência danada diante dos seus dramas de mulher insegura que queria ser olhada com um misto de temor e admiração. Ao som daquela música que tantas vezes tocou no silêncio de cada regresso a casa, sorria agora tentando recordar as conversas de todos os dias, que ele transformava num arco-íris de palavras e agora, para ela, era apenas uma recordação bicolor.Lembrava-se e sentia uma saudade tão grande de revê-lo, mas tão grande, que não conseguiu deixar de recordar um conselho que dias antes lhe dera:
- Perdoar, seguir em frente, entregar sem medos todos os teus sentimentos? Tu és assim, faz parte de ti e sempre assim serás meu querido. O que podes fazer é viver! Viver bem! Tu conheces como ninguém o arrependimento... Eu avisei-te muitas vezes...
Queria tanto pedir-lhe desculpa por às vezes ser tão ausente e descrente. Desculpa por ser tão boca suja e dizer sempre o que pensava. Sentia uma vontade louca de lhe dizer:
- Aceita a minha mão estendida, segura-a e deixa-me segura, como sempre deixaste.
Hoje, sentira uma saudade danada dele. Vontade de lhe pedir de novo e mais uma vez aquele abraço…
Aquela música fazia-lhe lembrar tanta coisa…”
- Perdoar, seguir em frente, entregar sem medos todos os teus sentimentos? Tu és assim, faz parte de ti e sempre assim serás meu querido. O que podes fazer é viver! Viver bem! Tu conheces como ninguém o arrependimento... Eu avisei-te muitas vezes...
Queria tanto pedir-lhe desculpa por às vezes ser tão ausente e descrente. Desculpa por ser tão boca suja e dizer sempre o que pensava. Sentia uma vontade louca de lhe dizer:
- Aceita a minha mão estendida, segura-a e deixa-me segura, como sempre deixaste.
Hoje, sentira uma saudade danada dele. Vontade de lhe pedir de novo e mais uma vez aquele abraço…
Aquela música fazia-lhe lembrar tanta coisa…”
Sem comentários:
Enviar um comentário