sexta-feira, 19 de março de 2010

(2) Amanhã pode ser tarde!

Ontem?...Isso faz tempo!...
Amanhã?...Não nos cabe saber...
Amanhã pode ser muito tarde...
Para dizeres que amas,
Para dizeres que perdoas,
Para dizeres que desculpas,
Para dizeres que queres tentar de novo,
Amanhã pode ser muito tarde
Para pedires perdão,
Para dizeres: desculpa-me,
O erro foi meu!
O teu amor, amanhã, pode já ser inútil;
O teu perdão, amanhã, pode já não ser preciso;
A tua volta, amanhã, pode já não ser esperada;
A tua carta, amanhã, pode já não ser lida;
O teu carinho, amanhã, pode já não ser necessário;
O teu abraço, amanhã, pode já não encontrar outros braços...
Porque amanhã pode ser muito...muito tarde!
Não deixes para amanhã, para dizer: Eu amo-te!!
Estou com saudades de ti!
Perdoa-me!
Desculpa-me!
Esta flor é pra ti!
Tu estás tão bem!
Não deixes para amanhã
O teu sorriso,
O teu abraço,
O teu carinho,
O teu trabalho,
O teu sonho,
A tua ajuda.
Não deixes para amanhã, pra perguntar:
Por que estás triste?
O que há contigo?
Hei, vem cá, vamos conversar?
Onde está o teu sorriso, ainda tenho chance??
Já percebeste que eu existo?
Por que não começamos de novo?
Estou contigo!
Sabias que podes contar comigo?
Onde está a tua garra?
Lembra-te:
Amanhã pode ser tarde...muuuuuuito tarde!
Procura!
Vái atrás!
Insiste!
Tenta mais uma vez!
Só hoje é definitivo!
Amanhã pode ser tarde...e tarde demais!

2 comentários:

  1. Al pasar de los años, cuando los ordenadores sean un vacuo recuerdo de “la era global”, contarán “los sabios y hombres dignos de fe” (Borges) que hubo un Rey de las palabras. Éstas se convertían en sus súbditos, encantadas de ser requeridas por su Majestad porque sabían que si el las tocaba con sus teclas, se consagraban. Estaban hastiadas de ser utilizadas en vano o para vanaglorias fugaces de sus autores. El Rey se apoderaba de ellas fara formar un desfile hermoso, pero ellas intuían que su vida no quedaba retenida en un blog. Eran conscientes de que nuevos ojos las amarían, y que formarían farte de otras historias humanas, de sueños compartidos y de sueños divididos.Pero nunca nadie cuestionaría su belleza, ni su arrojo. Y siempre habrá cronistas que las recreen, que las repitan... Todo sucedió porque hubo un monarca que pulsaba las teclas para construirlas con el mismo ritmo que latía su corazón.

    Majestad: no deje nunca de escribir.

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  2. Tentarei continuar a escrever o que me vai na alma.
    Obrigado pelo excelente texto.

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