quinta-feira, 17 de junho de 2010

(29) Tempo...

É tempo,
De dar-se tempo

Á felicidade que quer voltar.

Partilha sem pudores

O que no teu peito está guardado...

E se for possível, estende a mão...

No meio da bruma silenciosa

De uma manhã de orvalho,

Haverá certamente, uma outra mão...

Ávida de sentir-te...

E iniciar a viagem.

Ouvindo-te...

Sentindo-te...

A pele...

O respirar...

O pulsar...

O brilho nos olhos...

O canto no sorriso...

E um beijo com sabor a chuva.

Deixa-me encontrar a tua mão...

Prometo que apenas me sentirás,

A respiração ofegante...da caminhada.

6 comentários:

  1. as vezes o tempo corre tão depressa...

    Chegaste,
    Abriste-me o teu coração vazio,
    Coração como os meus dias,
    Tão leve e banal.
    Eu pedi-te
    Que me levasses o medo
    E disse-te um segredo:
    “Espera por mim afinal”

    E vieste
    Senti as tuas mãos molhadas
    Num abraço apertado
    De barco contra ao cais.

    E uma dúvida voa
    A cada beijo teu,
    Em cada noite
    Sou dona do teu céu
    E eu não sei quem me perdeu

    Abraçaste-me
    Como se abraço o tempo
    A vida num momento
    Em gestos nunca iguais.
    E paraste,
    Respiraste contra o meu peito
    Com gestos nunca feitos
    Roubado nos umbrais.

    E partiste
    Sem me deixares sozinha
    Levaste-me o teu perfume
    De tantas noites de amor mais

    E uma dúvida voa
    A cada beijo teu,
    Em cada noite
    Sou dona do teu céu
    E eu não sei quem me perdeu

    pequena adaptação de:
    http://www.youtube.com/watch?v=T1Q6WPhsSug

    ResponderEliminar
  2. Não sendo meu hábito aceitar comentários "Anónimos", publico este pela beleza do seu conteudo.
    Volte sempre, de preferência com "Identidade"
    Obrigado

    ResponderEliminar
  3. Eu amo-te. Tão pouco tempo...tão intenso!

    ResponderEliminar
  4. É sempre bom saber que "alguém" nutre este sentimento por nós... pena não poder saber a quem retribuir, dado que o "anonimato" o impede.
    Na certeza porém, de que a autora deste curto comentário, mas intenso, saberá aceitar a minha gratidão por sentimento tão nobre...
    Volte mais vezes "com nome" para que eu possa ser mais intenso também...
    Aceite cara "anónima" o meu sorriso...

    ResponderEliminar
  5. Sabemos que todos nós, em algum momento da nossa vida, somos "obrigados" a jogar tudo ou nada!São segundos que demoram, por vezes, a tomar uma decisão rápida para não perder a oportunidade.
    Repentinamente, descobrimos que é o momento de fazer uma mudança radical na nossa vida ou entendemos que chegou a hora de colocar em prática, de uma vez por todas, acções resolvidas há muito tempo...
    Nesse instante, não é importante o tempo que se demorou, se anos, se meses, horas ou segundos para decidir o que se fazer, pois todos os dias deparamo-nos com situações inesperadas e em cada uma destas situações teremos que avançar para novas situações e partir para o tudo ou nada!
    Só quero ter a vida que mereço!

    Porém, não podemos pensar que a decisão de avançar para o tudo ou nada é um caminho fácil de ser percorrido a curto prazo. Não sabemos o que pode acontecer do outro lado da porta...

    ResponderEliminar
  6. Daniela,
    Gostei do teu comentário...de facto, há momentos na vida em que temos que agir com rapidez sob pena de perder o "momento"...
    Não poderia deixar de te dar um conselho, "a única coisa que tenho a certeza me arrependerei, é das coisas que não tive coragem de fazer"...
    Tenta...se não tentares nunca terás a certeza de que alcançaste a vida que merecias ou não.
    Só saltando para lá do muro, saberás o que lá existe. As portas são para se abrirem e se do outro lado não existir nada do que sonhamos, é fácil...fecha-se e tenta-se nova porta.
    Volta sempre Daniela. Dás mais cor a este meu blog...
    Obrigado. Beijinhos.

    ResponderEliminar