“Ele deitou-se meio pensativo...
Durante uma madrugada de insónias, daquelas onde o tecto e os seus pensamentos mais malucos são os melhores companheiros. Pensou, analisou, reflectiu...
Decidiu aconchegar-se um pouco mais, aquele corpo estranho.
Um turbilhão de pensamentos, desejos de mudança, necessidades colocadas à prova, revoltas contidas, prestes a entrar em erupção. Eram tantas as diferenças, queria apenas tentar entender... Mas tudo parecia presente apesar de tão longínquo no tempo... O universo conspirava a seu favor...Sentia que nunca se tinha encaixado num mundo tão frio e cruel, todo composto por máscaras e rótulos, interesses subentendidos e felicidades aparentes...
Pretendia encontrar a culpada por tamanha diferença... afinal a culpa tinha que ser de alguém. Uma angústia tomou-lhe o peito, não sabia como se livrar de toda aquela areia movediça, que cada vez lhe sugava mais e mais. Procurava força, mas não tinha coragem...
Coragem é o que sempre falta, o comodismo entra sempre em acção e vence essa incansável luta diária!
A mudança positiva já se iniciara, inesperadamente...
Não dependia exclusivamente dele... Seria mais conveniente a cautela...esperar que ela tomasse uma atitude...
Cerrou os olhos e dormiu o sono dos justos.
Talvez a revolução comece amanhã e ele consiga ser feliz!”
Durante uma madrugada de insónias, daquelas onde o tecto e os seus pensamentos mais malucos são os melhores companheiros. Pensou, analisou, reflectiu...
Decidiu aconchegar-se um pouco mais, aquele corpo estranho.
Um turbilhão de pensamentos, desejos de mudança, necessidades colocadas à prova, revoltas contidas, prestes a entrar em erupção. Eram tantas as diferenças, queria apenas tentar entender... Mas tudo parecia presente apesar de tão longínquo no tempo... O universo conspirava a seu favor...Sentia que nunca se tinha encaixado num mundo tão frio e cruel, todo composto por máscaras e rótulos, interesses subentendidos e felicidades aparentes...
Pretendia encontrar a culpada por tamanha diferença... afinal a culpa tinha que ser de alguém. Uma angústia tomou-lhe o peito, não sabia como se livrar de toda aquela areia movediça, que cada vez lhe sugava mais e mais. Procurava força, mas não tinha coragem...
Coragem é o que sempre falta, o comodismo entra sempre em acção e vence essa incansável luta diária!
A mudança positiva já se iniciara, inesperadamente...
Não dependia exclusivamente dele... Seria mais conveniente a cautela...esperar que ela tomasse uma atitude...
Cerrou os olhos e dormiu o sono dos justos.
Talvez a revolução comece amanhã e ele consiga ser feliz!”